Ao jeito de uma ante-estreia:
Continuam em confronto, duas teses sobre os primórdios da islamização. Por um lado, perfilam-se os argumentos da escola tradicionalista espanhola, que postula a "hispanização" dos invasores árabes. Ou seja, embora admitindo a existência de uma conquista em inícios do século VIII, afirmava-se que os estrangeiros chegados à Península se teriam progressivamente integrado, não restando alguns séculos depois mais do que vestígios muito ténues da presença desses orientais. A velha imagem da anilina, de Francisco Codera, ganha agora contornos políticos precisos, no quadro da ascensão de partidos como o VOX.
É este o ponto de arranque para a conferência de amanhã, no encontro da Associação dos Arqueólogos Portugueses, no Largo do Carmo. Há pontos de confluência, entre Oriente e Ocidente? Há. E tantos eles são. A imagem de baixo é emblemática: o mausoléu de S. João Batista, na mesquita de Damasco, é local de oração de cristãos e de muçulmanos.
Continuam em confronto, duas teses sobre os primórdios da islamização. Por um lado, perfilam-se os argumentos da escola tradicionalista espanhola, que postula a "hispanização" dos invasores árabes. Ou seja, embora admitindo a existência de uma conquista em inícios do século VIII, afirmava-se que os estrangeiros chegados à Península se teriam progressivamente integrado, não restando alguns séculos depois mais do que vestígios muito ténues da presença desses orientais. A velha imagem da anilina, de Francisco Codera, ganha agora contornos políticos precisos, no quadro da ascensão de partidos como o VOX.
É este o ponto de arranque para a conferência de amanhã, no encontro da Associação dos Arqueólogos Portugueses, no Largo do Carmo. Há pontos de confluência, entre Oriente e Ocidente? Há. E tantos eles são. A imagem de baixo é emblemática: o mausoléu de S. João Batista, na mesquita de Damasco, é local de oração de cristãos e de muçulmanos.
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