quinta-feira, 22 de outubro de 2020

67 MESES VOLVIDOS

No dia 22 de março de 2015 escrevi isto, aqui no blogue:

Castelo de Moura - escavações arqueológicas. Deve ser um dos raros casos em que o segundo volume foi impresso antes do primeiro. Este, por seu turno, já está redigido e em correções. Dois ou três meses mais? Deve ser mais ou menos isso... Para um livro longamente prometido, tem que se lhe diga.


Água. Exposição com que o espaço do antigo matadouro municipal abrirá ao público. O projeto é interno (arq. Patrícia Novo). Assumi a direção da exposição, em conjunto com as colegas Vanessa Gaspar e Marisa Bacalhau. Entreguei a ideia base para o guião, a partir do qual será desenvolvido o projeto final. Inauguração? Final de 2015/início de 2016.

Os amarelejenses. Depois de um começo atribulado, começa a tomar forma este projeto, a desenvolver por José Manuel Rodrigues, nome prestigiado da fotografia em Portugal. O trabalho de campo, na Amareleja, terá lugar entre meados de 2015 e meados de 2016. O livro sairá no final desse ano.

Bolama. Semi-escrito e maquetado. Não gosto da primeira versão do texto e este livrinho sobre uma esquecida cidade africana terá de esperar. Em todo o caso, ainda faltam fundos disponíveis (os meus) para a tradução e a impressão. Está suspenso e sem data de saída.

Os Cristos de Moita Macedo. Desafio recente para comissariar uma exposição na Sé de Lisboa. O trabalho é pouco complicado e resolve-se em muito pouco tempo. Haverá exposição quando for indicado o local disponível.

Chegar a casa. Curta-metragem produzida para o Festival Islâmico de Mértola. Rodagem em dois dias (7 e 8 de fevereiro), montagem noutro (15 de março). Um certo ritmo R.W. Fassbinder na organização do trabalho. Está quase, graças à enorme generosidade de um amigo. Apresentação pública no dia 22 de maio.

Era uma espécie de "to do", como agora se diz. Projetos extra-autarquia então em curso, no meio da vertigem quotidiana. Ao fechar agora este ciclo, fica o balanço:

Chegar a casa: filme estreado em maio de 2015.
Água - património de Moura: exposição inaugurada em julho de 2015.
Castelo de Moura - escavações arqueológicas: livro lançado em abril de 2016.
Amareleja: livro lançado em setembro de 2017.
Bolama: concluído em março de 2020, aguardando impressão pós-pandémica.
Moita Macedo - diálogo na Sé: abre ao público no próximo dia 27.

Durante esse tempo e depois desse tempo, outras coisas se foram fazendo. A exposição do próximo mês, no M.N.A.A., termina um ciclo profissional. Está na altura de pensar no que se vai passar a seguir.



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