Anuncia-se uma reforço das verbas do PRR. É uma boa notícia? Sem dúvida que sim. Contudo, mais importante que o montante em si é a capacidade de concretizar os projetos. Ou seja, passar das intenções aos projetos e deste à sua execução. É isto uma evidência? É capaz de ser, mas nem por isso é menos verdade.
Despejar milhões sem haver projetos (não me refiro a ideias ou intenções) definidos, equipas focadas e dedicadas em exclusivo à sua concretização, desenvolver processos sem diálogo, consulta e acompnhamento permanentes são o caminho garantido para o fracasso.
Acreditar que os prazos dos projetos se cumprem de forma aritmética, e que os procedimentos se desenrolam sem sobressaltos nem falhas, é o cúmulo do otimismo.
Mais 1.600 milhões de euros (os tais 11%) abrem boas perspetivas. Empregá-los de forma adequada implica rapidez, determinação, capacidade de diálogo, competência e muito (muito mesmo) trabalho.
Oxalá corra bem. Temos (todos) todo o interesse nisso.
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