Foi uma das mais belas sessões que o Panteão Nacional acolheu, nestes últimos dois anos e meio. O lançamento de um livro de inéditos de Alberto Janes foi o mote para intervenções de grande interesse: de Carlos Janes, filho do poeta, de Ana Paula Amendoeira (Diretora Regional de Cultura do Alentejo), de Marta Prates (Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz) e de Rui Vieira Nery (musicólogo e professor universitário).
Rui Nery contou um episódio ocorrido com um fado de Alberto Janes, celebrizado por Amália, É ou não é?. Foi adaptado em Itália por Milva (1939-2021), que o reescreveu e lhe deu uma letra, La filanda, de cariz revolucionário ou anti-patronato. Milva (la rossa, pelo cabelo ruivo e pelas posições próximas ao PCI) deu a este fado uma faceta que o seu autor certamente não imaginou.
Viva Amália! Viva Alberto Janes! E Milva...
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