Denomina-se "aparcofobia" aquilo que um condutor sente e que o faz enervar e suar quando tenta estacionar o seu veículo em paralelo e não o consegue à primeira, deixando os outros condutores atrás de si impacientes e os transeuntes divertidos a observarem", pode ler-se no documento. (no Público de hoje).
Aparcofobia é melhor que azelhice. E o jornalista foi generoso com aquela do "estacionar à primeira". Frequentemente, é à segunda e bastantes vezes à terceira. Frequentemente, bato no passeio. Mas, afinal, qual a função de um passeio, se não servir para nele batermos? Oito em dez vezes o carro fica assimétrico. Ou seja, torto. Quase sempre com a parte da frente mais para fora que a de trás. Muitas vezes fica a uma distância generosa do passeio, o que leva uma amiga minha a citar o filme Annie Hall: "Não há problema. Podemos ir a pé até ao passeio".
A vantagem, porventura a única, é que há muito me deixei de complexos. Sobretudo em Moura, onde o parque de estacionamento privativo da Câmara fica do lado esquerdo. Não por obstinação ideológica. É assim desde que a Praça passou a ter circulação num só sentido. Sempre tive a convicção que aquele parque de estacionamento faz parte das dificuldades do cargo.
Aparcofobia é melhor que azelhice. E o jornalista foi generoso com aquela do "estacionar à primeira". Frequentemente, é à segunda e bastantes vezes à terceira. Frequentemente, bato no passeio. Mas, afinal, qual a função de um passeio, se não servir para nele batermos? Oito em dez vezes o carro fica assimétrico. Ou seja, torto. Quase sempre com a parte da frente mais para fora que a de trás. Muitas vezes fica a uma distância generosa do passeio, o que leva uma amiga minha a citar o filme Annie Hall: "Não há problema. Podemos ir a pé até ao passeio".
A vantagem, porventura a única, é que há muito me deixei de complexos. Sobretudo em Moura, onde o parque de estacionamento privativo da Câmara fica do lado esquerdo. Não por obstinação ideológica. É assim desde que a Praça passou a ter circulação num só sentido. Sempre tive a convicção que aquele parque de estacionamento faz parte das dificuldades do cargo.
4 comentários:
O que eu me diverti a ler este post.
Comigo é tal e qual, até parece que estou a ver o "filme" mas também já não me chateio com os comentários dos que se armam em espertos com a mania de que são os melhores condutores do mundo. Tenho muitos episódios engraçados, já aconteceu sair do carro e pedir a quem me observava que o estacionasse por mim.
O carro nunca deverá ficar colado ao passeio, se isso acontecer correrá o risco de não ser capaz de o tirar do sitio caso o veiculo de trás e o da frente estacione muito próximo do seu. Esta situação impede que as rodas possam virar. Deverá deixar o seu veículo a 5/6 dedos (como os do Fernando Mendes) do passeio, é sempre bom ficar com margem de manobra. Quando o sentido do transito é só um somos obrigados a estacionar no lado esquerdo ou no lado direito, agora quando há espaço para podermos circular nos dois sentidos podemos estacionar no lado que bem entendermos, desde que o carro fique á sombra. Tambem há os que levam isto a extremos estacionando o carro á direita ou á esquerda em cima do passeio, impedindo de circular livremente os que não têm carro, mas há multas para isso. É importante saber estacionar o carro desde que fique á sombra e não interrompa a livre circulação dos outros veículos.
Caro Anónimo das 2:24, engana-se, mesmo que o sentido de transito seja apenas um só pode estacionar à direita da faixa de rodagem, poderá estacionar à esquerda se existir sinalização que o permita, como é o caso da Praça Sacadura Cabral. Não existibndo essa sinalização o estacionamente é sempre efctuado à direita da faixa de rodagem e no sentido do trânsito, mesmo que a via seja de dois sentidos.
Não percebo a sua correcção, eu só não especifiquei o porquê de sermos obrigados a estacionar á direita ou á esquerda nas vias de sentido unico, o senhor apenas comlementou (e muito bem) a minha afirmação.
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