Se tiveres de escolher um reino
escolhe o relento
a noite tem a brancura do alabastro
ou mais extraordinário ainda
Ao que vem depois de ti
cede o instante
sem pronunciar
seu nome
O meu professor de Matemática para as Ciências Sociais e Humanas (seria esse o nome preciso da cadeira?) insistia muito na matematização do real. Insistia, em especial, que essa matematização não era um mero exercício quantitativo, correspondendo antes a um enriquecimento da realidade à nossa volta. Uma noção que recordo amiúde. E que não me parece incompatível com a necessidade da organização geométrica das coisas. Ou com o sentido imaterial das palavras de José Tolentino Mendonça ou com a desmaterialização da tela de Pedro Calapez...
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