Alguém disse a palavra proibida - Macbeth - e o teatro ardeu mesmo. Foi em 1964.
Catorze anos volvidos, o teatro estava pronto a reabrir. Qual teatro? O D. Maria II. Alto lá! D. Maria II é coisa conservadora. Era melhor mudar nome. Surgiu a proposta: Teatro Nacional Almeida Garrett. Foi o bom e o bonito. Durante largas semanas lavrou o incêndio. Não o do teatro, mas o da polémica. À direita defendia-se um nome, à esquerda outro. O primeiro-ministro de então, Mário Soares, defendia, curiosamente, a opção que acabou por prevalecer. Curiosa foi a solução diplomática avançada por alguém (Maria Barroso?) para deitar água na fervura. A designação passaria a ser Teatro Nacional D. Maria II / Casa de Garrett. A polémica foi num smorzando que terminou no esquecimento do nome Casa de Garrett.
À boa maneira portuguesa, dura há mais de um mês uma disparatada polémica em torno do nome de uma coisa que ainda não existe. Muitas vezes dou comigo a pensar que se Portugal não fosse assim isto não tinha tanta graça...
Catorze anos volvidos, o teatro estava pronto a reabrir. Qual teatro? O D. Maria II. Alto lá! D. Maria II é coisa conservadora. Era melhor mudar nome. Surgiu a proposta: Teatro Nacional Almeida Garrett. Foi o bom e o bonito. Durante largas semanas lavrou o incêndio. Não o do teatro, mas o da polémica. À direita defendia-se um nome, à esquerda outro. O primeiro-ministro de então, Mário Soares, defendia, curiosamente, a opção que acabou por prevalecer. Curiosa foi a solução diplomática avançada por alguém (Maria Barroso?) para deitar água na fervura. A designação passaria a ser Teatro Nacional D. Maria II / Casa de Garrett. A polémica foi num smorzando que terminou no esquecimento do nome Casa de Garrett.
À boa maneira portuguesa, dura há mais de um mês uma disparatada polémica em torno do nome de uma coisa que ainda não existe. Muitas vezes dou comigo a pensar que se Portugal não fosse assim isto não tinha tanta graça...
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