O nome é bonito: Torre do Tombo. Torre porque o arquivo esteve, em tempos, numa torre. Arquivo Nacional da Torre do Tombo era o nome antigo. Hoje chama-se Instituto ou Direção-Geral ou algo assim. Continuarei a citar os documentos como ANTT, à maneira antiga. Porque também já começo a ser um pouco antigo. Nos tempos de estudante, ía à antiga Torre do Tombo. Que era no edifício do Parlamento. A sala de leitura tinha 20 lugares e havia sempre bicha à porta. O dr. José Pereira da Costa passava por nós, cerimonioso e formal. Montou o projeto da nova Torre do Tombo, sem a ter chegado a inaugurar.
A reunião de hoje, com o atual diretor, Silvestre Lacerda, abriu pespetivas futuras para uma parceria com a Câmara de Moura. É nisso que vamos trabalhar, já de seguida.
A manhã terminou com duas notas pessoais: a visita à exposição sobre o percurso de Luís Llach Krus (1954-2005), professor e amigo prematuramente desaparecido; a fotografia às gárgulas desenhadas por José Aurélio para a Torre do Tombo. A perenidade das coisas: da memória das pessoas, dos documentos e da Arte.
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