A CDU denunciou, no sítio próprio (o tribunal), uma situação de ilegalidade. Ou seja, a candidatura de Paula Ramos (PS) à Assembleia Municipal de Moura.
O que disse o tribunal?
Cito (e sublinho) da recente posição pública da CDU:
Na sua pronúncia o Procurador do Ministério Público deu razão à CDU e intentou junto do Tribunal Administrativo a ação de perda de mandato. Importa referir duas considerações importantes do Procurador efetuadas no processo e que passamos a citar “ao decidir suspender o mandato, no momento da apresentação da candidatura, a demandada [Paula Ramos] revelou possuir plena consciência de que o possível exercício dos cargos de membro da assembleia municipal e de funcionária com funções de direção da COMOIPREL gerava uma situação de inelegibilidade especial” e ainda que “incorreu, supervenientemente, em situação de inelegibilidade 24 horas após a eleição, revelando uma consciência aguda da sua existência, em termos de se poder afirmar a verificação de uma ilicitude grave e de uma culpa intensa”. Quem disse/escreveu isto foi o tribunal.
Querer fazer de Paula Ramos vítima de uma conspiração é lamentável. Usar a situação para desatar a insultar ("pífio", "lamaçal", "ressabiamento") revela o ponto a que chegou a presidência da câmara da minha terra.
Ao fim de três meses de mandato autárquico é isto...
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